Brasil, em outro dia com a Austrália sendo a principal adversária, não conseguiu repetir na Júnior Feminina à dobradinha Mirim (Sub-16) da abertura no domingo do Quiksilver ISA Mundial de Surf Júnior 2011 em Punta Hermosa, Peru, com as disputas nas Praias de Senoritas e Caballeros valendo título mundial de seleção juvenil, e os individuais Mirim, Júnior e Júnior Feminino.
Na disputa Júnior Feminina do evento da International Surfing Association (ISA), o Brasil só estreou na nona bateria, quando a paulista Kaena Brandi garantiu média para deixar em segundo a australiana Codie Klein, enquanto Isabela Lima não conseguiu repetir seu melhor escore para garantir não ir á repescagem.
Vinda de treinos na Austrália, a capixaba Bárbara Segatto coadjuvou na décima terceira uma surfista daquele país, Nikki Van Djick, ambas mandando á cearense Estefany Freitas ao primeiro round da repescagem em dia de domínio geral de médias pelo feminino na terra da campeã mundial de surf profissional 2004, Sofia Mulanovich, presente ao espetáculo.
Caballeros, domínio das garotas
Nas disputas femininas realizadas em Caballeros, Nikki, com sua pontuação (16,26), ficou a frente dos 16 da japonesa Minato Takahashi e logo atrás da autora de 16,33 a taitiana Mauarii Maro, e da francesa e recordista absoluta Johane Defay, todas do quarteto que dominou ás maiores médias do dia em que ninguém igualou outro recorde feminino: os 9,33 pontos, em única performance, da sulafricana Sarah Braun.
Brasil melhor que Austrália
Sem baixas no seu quarteto Júnior, o Brasil abriu o round dois com vitória de Rafael Teixeira, do Espírito Santo, coadjuvado pelo australiano Connor O´leary, enquanto na sétima Matheus Navarro, de Santa Catarina, se manteve invicto e o peruano Miguel Tudela foi segundo com quatro pontos de vantagem em relação a Jake Sylvester, australiano que estará na repescagem a exemplo do compatriota Creed McTaggart superado no décimo confronto pelo paulista Sidney Guimarães e pelo francês Willian Aliotti, para no décimo quinto e penúltimo dia o lucro ser dividido pelos fortes Brasil e Austrália, Collie Chapman venceu com o catarinense Yan Daberkow também avançando mais uma vez na segunda feira e assim garantindo quarteto e maioria de brasileiros entre os da fase três Sub-18 masculina.
Sub 16: Under Sixteen ou Mirim
Na Sub-16, no Brasil chamada Mirim e em inglês Under-16, a expectativa é pela maior dificuldade que a segunda fase representa para todos, a exemplo do romano Leonardo Fioravanti; surfista da Itália e de apenas treze anos, que após a vitoriosa estréia agora enfrenta no round dois o campeão brasileiro da divisão, Deivid Silva, de São Paulo, em confronto que também terá o sulafricano Slade Prestwich e o neozelandês Paul Moretti, para em seguida outro paulista, Filipe Toledo,tenta repetir vitória, agora tendo adversários como o taitiano Keoni Yan, autor na abertura dos mais de quinze pontos que só Parker Coffin, dos Estados Unidos, ameaçou domingo na Sub-16.
Antes dos paulistas, o paraibano Elivelton Santos, na quarta bateria, abre á participação brazuca na volta da Mirim, e ao carioca Lucas Silveira, atual vice dele, caberá a missão de fechar, na oitava, á sequência de três participações consecutivas de brasileiros, todos que buscam ao título mundial Sub 16, inédito entre os surfistas do Brasil, país onde a palavra que a identifica – Mirim – tem origem nativa: significa “pequeno” na língua tupi-guarani.
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