sábado, 21 de maio de 2011

Kelly Slater faz críticas a ondas ‘não clássicas’, como Rio e Nova York

Decacampeão mundial diz que, em busca de público, circuito dos sonhos
está trocando lugares bons por grandes cidades: ‘É um pouco frustrante’

Kelly Slater surfe rio de janeiro (Foto: AP)
Slater achou um pequeno tubo no Arpoador
(Foto: AP)
Kelly Slater deixou o Rio Pro com uma ponta de frustração. A mesma que, prevê, terá em em setembro, quando for a Nova York - etapa que estreará no calendário do Circuito Mundial. O apelido de “Circuito dos Sonhos”, para o americano decacampeão mundial, está cada vez mais defasado.
- Quando o Circuito dos Sonhos começou a ser chamado assim, íamos para ondas de realmente ótima qualidade. Fiji, Jefrrey's Bay, Teahupoo. Agora estamos voltando aos tempos de competir em ondas de fundo de areia, em cidade maiores. Talvez para os fãs seja bom, mas para os surfistas é um pouco frustrante, porque fica mais tático, as notas caem muito, você não pode ter uma performance tão boa. É difícil.

Slater já surfou algumas vezes em Long Island, onde será a etapa nova-iorquina, uma das 11 da temporada. E está pessimista quanto às ondas. Mas sabe que competições em grandes cidades são a saída para atrair mais público ao esporte.

- Vamos para Nova York este ano. Vai estar flat, vai ser horrível. Não chamaria todas as ondas do circuito de locações clássicas. Mas talvez a gente precise de um pouco dos dois. Você tem os melhores surfistas do mundo, seria lógico ter as melhores ondas, mas também precisamos estar em contato com os fãs e com a indústria do surfe.
A californiana San Francisco, que neste ano receberá o Search, etapa que, a cada ano, vai para um canto do mundo, recebeu elogios do decacampeão mundial. Nunca surfou por lá, mas....

- É uma onda boa, parecida com as da França, um beach breach. Provavelmente teremos ondas grandes.

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